A obra de ... Nicolau Maquiavel

Oláaa gente!

Este ano faz 500 anos do lançamento de uma das obras mais conhecidas no mundo, " O príncipe" de Nicolau Maquiavel, por isso hoje vamos conhecer um pouco melhor este escritor tão importante.

Nicolau Maquiavel nasceu e morreu em Florença na Itália, 3 de maio de 1496 á 21 de Junho de 1527, foi historiador, diplomata e música da Renascença. Escreveu sobre o estado e governo como realmente são e não como deveriam ser. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia, maldade.
Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.

Principais obras

Em 7 de novembro de 1512, Maquiavel foi demitido  sob a acusação de ser um dos responsáveis por uma política anti-Médici e grande colaborador do governo anterior. Foi multado em mil florins de ouro e proibido de se retirar da Toscana durante um ano.
Para piorar sua situação, no ano seguinte dois jovens, Agostino Capponi e Pietropolo Boscoli, foram presos e acusados de conspirarem contra o governo. Um deles deixou cair involuntariamente uma lista de possíveis adeptos do movimento republicano, entre os quais estava o de Maquiavel, que foi preso e torturado. Para sua sorte, com a morte do papa Júlio II ,em 21 de fevereiro de 1513 e a eleição de João de Médici, um florentino, como Leão X, todos os suspeitos de conspiração foram anistiados como sinal de regozijo e com eles Maquiavel, depois de passar 22 dias na prisã.
 Com a morte de Lourenço II em 1520, Júlio de Médici, que depois tornou-se papa com o nome de Clemente VII, assumiu o poder em Florença. Ele via Maquiavel com melhores olhos que seus antecessores e o contratou como historiador da república para escrever uma História de Florença, obra a qual dedicaria os sete últimos anos de sua vida. Nesse mesmo ano, ele estava ocupado escrevendo A Arte da Guerra (1519-1520). E é a partir de uma viagem a trabalho a Lucca que ele escreveu a "Vita di Castruccio Castracani da Lucca" (1520).Libertado, seguiu para uma propriedade no distrito de Sant'Andrea in Percussina distante 3,3 quilômetros da comuna de San Casciano dei Bagni, província de Florença. Foi durante esse ostracismo e inatividade, o qual duraria até sua morte, que ele escreveu suas obras mais conhecidas: "O Príncipe" e os "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio" (1512-1517). Foi também nesse período que conheceu vários escritores no Jardim Rucellai, círculo de literatos, e se aproximou de Francesco Guicciardini apesar de já conhecê-lo há tempos. Entre os escritos desse período estão o poema Asino d'oro (1517), a peça A Mandrágora (1518), considerada uma obra prima da comédia italiana, e Novella di Belfagor (romance, 1515), além de vários tratados histórico-político, poemas e sua correspondência particular (organizada pelos descendentes) comoDialogo intorno alla nostra língua (1514), Andria (1517), Discorso sopra il riformare lo stato di Firenze (1520), Sommario delle cose della citta di Lucca (1520), Discorso delle cose florentine dopo la morte di Lorenzo (1520), Clizia, comédia em prosa (1525), Frammenti storici(1525) e outros poemas como Sonetti, Canzoni, Ottave, e Canti carnascialeschi.

O Príncipe

Está dividido em 26 capítulos. No início ele apresenta os tipos de principado existentes e expõe as características de cada um deles. A partir daí, defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários e, após tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trás da fraqueza dos Estados italianos, conclui a obra fazendo uma exortação a que um novo príncipe conquiste e liberte a Itália. O "Príncipe" é provavelmente o livro mais conhecido de Maquiavel e foi completamente escrito em 1513, apesar de publicado postumamente, em 1532. Teve origem com a união de Giuliano de Médici e do Papa Leão X,  com a qual Maquiavel viu a possibilidade de um príncipe finalmente unificar a Itália e defendê-la contra os estrangeiros, apesar de dedicar a obra a Lourenço II de Médici, mais jovem, de forma a estimulá-lo a realizar esta empreitada. Outra versão sobre a origem do livro, diz que ele o teria escrito em uma tentativa de obter favores dos Médici, contudo ambas as versões não são excludentes.

Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio
Os "Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio" opõem-se a "O Príncipe" pelo tema, apesar de ambos compartilharem alguns conceitos. Foram pensados como análise e comentário a toda a obra de Tito Lívio, mas permaneceram incompletos, não passando da primeira década.
Esta obra surgiu da vontade do autor de comparar as instituições da antiguidade, em especial as da Roma clássica, com as de Florença no período. Assim, seguindo a obra de Tito Lívio, analisa como surgem, se mantém e se extinguem os Estados. Ficou assim dividido em três partes, estudando na primeira a fundação e a organização, em seguida o enriquecimento e a expansão e por fim sua decadência.

A Arte da Guerra

Entre 1519 e 1520, escreveu Dell'arte della guerra (A Arte da Guerra), o único de seus trabalhos sobre política publicado em seu tempo de vida. Em síntese, ele dá conselhos sobre como obter e manter força militar e defende que o preparo militar dos cidadãos é necessário para eles e seu Estado mantenham a liberdade.

BEIJOS!!!!! 
 AMY XO 

50anos de Doctor Who.

Oláaaa gente!!!!!

 VOLTEI!

Depois de algumas semanas com sérios problemas no meu notebook, arrumei um PC e voltei, exatamente em um dia tão especial pra mim, hoje completa 50 anos de Doctor Who, não sabe o que é?
 Além da minha série favorita, na minha opinião a melhor de todos os tempos, é quase que uma tradição na BBC e no mundo, apesar de menos famoso no Brasi, mesmo assim, atéo Google está fazendo homenagens ( esse é o motivo dos bonequinhos)
 Doctor Who conta a história de um viajante no tempo, o único sobrevivente de sua raça de uma guerra entre planetas e raças. Seu paradeiro final é a terra, planeta alvo dos outros povos alienígena, para defendê-la.

 Com 50 anos de história muita coisa mudou, vamos conhecer um pouquinho deste mundo mágico. ALLONS-Y!

Começando pela abertura que era preto e branco em 1963, primeiro ano de exibição, com uma música mais lentinha, e com as reproduções de " fluxo temporal" parecendo um monte de areia no vento..

 Hoje é muito mais animada, psicodélica e incrível.



Os doctors mudaram muito. O Doctor se regenera toda vez que está prestes a morrer, a não ser que você acerte os dois corações dele ( nem assim.. kk ) ou que ele complete 13 regenerações, o que está levando os fãs a loucura, afinal já foram 12.

1º William Hartnell                                       2º Patrick Througton ( só entrou porque Will adoeceu)
(Adoeceu e obrigou a criar a regeneração na série)


3º Jon Pertwee                                                     4º Tom Baker
( Fã da série, candidatou-se pro papel)                  ( Até hoje, o Doctor favorito dos fãs)

5º Petter Davinson                                           6º Colin Baker
 ( Doctor mais jovem, com apenas 30 anos)    ( Após aparecer como vilão, assumiu como Doctor)

7º Sylvestre McCoy                                                   8º Paul Mcgann
(Considerado o Doctor mais desagradavel até hoje) ( Apareceu somente em um longa )

9º Chistopher Eccleston     10ºDavid Tennant ( meu favorito, o mais bonito e participou de HP)
                                                                      ( O segundo mais popular, fã de infância da série)
 
11º Matt Smith                                                12º Peter Capaldi ( esperando ansiosa pela sua estréia)
( O mais engraçado e o primeiro ganhador
de um Bafta.)


Todo homem sempre tem uma mulher por trás, com o Doctor não é diferente. Suas famosas, amadas e invejadas companions fazem todas diferença na série

                         Rose, Jane, Martha, Amy, Rory ( marido da Amy)  e a incrível River.

 Todo herói tem seu vilão e os de Doctor Who vão dos mais engraçados/estranhos como os Daleks aos mais assustadores como os Wipping angels.

E não posso esquecer a linda Tardis e o mestre. 


Vamos assistir ao especial de 50 anos e ver todas essa galera reunida. Quem não conhece, vale a pena. No início tudo parece a maior viagem, mas depois tudo se encaixa perfeitamente. 

100 anos de poesia

Olá gente!!!!

 Esse ano completaram-se 100 anos do nascimento do grande poeta Vinícius de Moraes.
 Mesmo um pouco atrasada, não poderia deixar de falar um pouquinho sobre este grande poeta brasileiro, que gosto tanto.
 

Vinícius não era somente poeta, mas também jornalista, diplomata, dramaturgo e compositor brasileiro. Neste campo, Vinícius de Moraes fez parceria com grandes lendas do cenário musical brasileiro como Chico Buarque, João Gilberto, Toquinho e a mais conhecida, Tom Jobim

 Vinícius e Tom  se encontraram em 1954 e compuseram juntos a trilha sonora da peça " Orfeu da Conceição" que incluía: " Lamento no Morro" " Se todos fossem iguais a você" " Um Nome de mulher" " Mulher sempre mulher" e " Eu e você",  a peça estreou no Teatro municipal do Rio de Janeiro. Além destas músicas também compuseram " A felicidade" " Chega de Saudade" " Eu sei que vou te amar" " Garota de Ipanema "  " Insensatez " e outras.

 

Com Toquinho Vinícius compôs músicas como " Tarde em Itapoã" " Como Dizia o poeta" e " Testamento".



  Seus sonetos são muito famosos como soneto da fidelidade e soneto de amor.

   Soneto da fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

Toda a obra de Vinícius é genial, um dos maiores escritores nacionais, que passou por todos os níveis de arte , desde literatura ao cinema, e com parcerias mais geniais ainda, Vinícius de Moraes se consagrou no cenário nacional pra sempre.

Under the dome

Olá gente!!!

 Estreou esse mês a série " Under the dome" no canal pago, TNT. A série baseada na obra " Sob a redoma" de Stephen King, promete muita emoção e suspense no decorrer de seus capítulos.







 Under the dome, mais uma das muitas adaptações de Stephen King, não é muito diferente de suas outras obras e tem como temática o homem isolada se auto destruindo.

Under the Dome S01E01 Pilot 01
O primeiro episódio começa com mais um dia na cidade interiorana de Chester's Mill, no Maine. Tudo parece tranquilo, algumas pessoas vão e vêm vivendo suas vidas, inconscientes dos segredos que as cercam, quando derrepente uma redoma indestrutível isola a cidade. De súbito, o mundo se volta na direção daquele lugar que não sabe porque aquilo aconteceu e nem quando vai acabar.


Com audiência considerável, mas com alguns erros, e efeitos especiais de qualidade, vamos acompanhar mais uma adaptação deste super escritor para saber se os moradores de Chester's Mill saíram da redoma e sobreviverão a batalha interna pela sobrevivência.

Beiiijos!
 Amy Xo

Resenha A arte de escrever - Schopenhauer

Olaaaa gente! Estou com saudades.
Nesta antologia de ensaios recolhidos de Parerga e Paralipomena, o leitor vai encontrar textos que trazem as mais ferinas entusiasmadas e cômicas reflexões acerca do ofício do próprio Schopenhauer, isto é, o ato de pensar, a escrita, a leitura, a avaliação de obras de outras pessoas, o mundo erudito como um todo.

Devido a provas de vestibular e muitas tarefas, estou levando muito para terminar livros, e esse não foi diferente, na verdade foi até pior. Para começar, a arte de escrever, não é um livro de histórias e sim um "estudo" sobre a língua, seu desenvolvimento, a erudição, a leitura e literatura em geral, por isso é indicado para quem realmente gosta de letras, senão se tornará a coisa mais chata do mundo. Por ser um tipo de livro com palavras um pouco complexas e ser analítico de um certo modo, me foi exigida uma atenção extra e o que levaria uma semana, levou um mês, mas enfim, li e lhes direi o que achei.
A arte de escrever é dividido em 7 capítulos, sendo que o primeiro não é escrito por Schopenhauer, que falam desde a erudição até a literatura, tudo interligado de certa forma.
Como natural do povo alemão, principalmente dos séculos passados, Schopenhauer exalta a erudição., literatura e toda cultura alemã e diz que as outras culturas copiam muitas coisas da deles.
Em a arte da erudição, assim como em todos os outros capítulo, o autor é muito conciso em dizer que a arte está se deteriorando con o tempo, ele defende as línguas clássicas e acredita que o fim delas deixa uma abertura para que qualquer um leia as obras, logo, se um analfabeto lê em sua lingua, não saberá interpretar e a obra perderá seu valor.
O segundo capítulo fala sobre a arte de pensar por si próprio, da originalidade, na literatura e nos pensamentos em geral. Apoia-se a leitura mas não a leitura exagerada, porque o pensamento do autor torna-se o seu e já não se tem mais autonomia.
Em a escrita e o estilo, Schopenhauer, retoma a discussão sobre o fim das línguas clássicas e crítica fortemente aos escritores que escrevem por dinheiro, apesar de admitir que ninguém quer passar fome ( não com essas palavras :D ), ele diz que a literatura perde seu valor por escritores que só pensam no dinheiro e por isso enchem o mercado de livros vazios, enchendo leitores de informações vazias. Ele tambem diz os tipos de autores existentes, os por pesquisa e por memória por exemplo, defende as edições precursoras de um livro, e diz que nem sempre as mais atuais são as verdadeiras. 
Sobre a leitura e livros, o autor toca novamente na questão da leitura sem reflexão , lê-se, tomasse aquilo como verdade e não questionasse mais mada. Também diz que o leitor não deve apenas ler a obra de um autor e sim o próprio autor da obra, assim ele entendera melhor a história que leu.
E por último, mas não menos importante, sobre a linguagem e as palavras. Schopenhauer fala sobre a perca do valor de algumas palavras e alteraçao no significado de outras, crítica fortemente o inglês por sua pouca variedade línguistica e mais ainda o Francês por não possuir nem metade do classicismo e complexidade do grego e latim e ainda sim ser considerada uma lingua clássica, defende-se o alemão como língua perfeita. Ele fala sobre a origem de muitas palavras e o empobrecimento das línguas. 
Os meus capítulos favoritos são os três últimos, mas como sou fascinada por origem das palavras, o último fica muito na frente. Schopenhauer fala com muita firmeza e não teme em criticar seus leitores, grandes autores e autoridades de sua época . Ele fala com tanta certeza e crítica que p faz parecer um pouco arrogante, como "dono da verdade absoluta". Porém, nunca vi um autor falar com tanta razão desses autorezinhos lucrativos e leitores vazios, do fim do classico e da diferença de quaçidade entre as obras antigas e novas.
Se você gosta de letras, super recomendo, esse livro me prendeu desde o início e apesar de ter ficado sem ritmo, pela minha falta de tempo, absorvi cada palavra e minha vontade de aprender latim só aumentou. Rs.
Até maaais.
Bjoos . Amy Xo

Caixinha de Sentimentos ... Soneto do amigo - Vinícius de Moraes


Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...