Caixinha de sentimentos ... Desencanto - Manoel Bandeira


Eu faço versos como quem chora 
De desalento... de desencanto... 
Fecha o meu livro, se por agora 
Não tens motivo nenhum de pranto. 

Meu verso é sangue. Volúpia ardente... 
Tristeza esparsa... remorso vão... 
Dói-me nas veias. Amargo e quente, 
Cai, gota a gota, do coração. 

E nestes versos de angústia rouca 
Assim dos lábios a vida corre, 
Deixando um acre sabor na boca. 

- Eu faço versos como quem morre

A obra de Carolina Munhóz -

Olá gente!!

Conheça a autora do novo livro da editora Fantasy- Feérica, Carolina Munhóz.


Carolina Munhóz (São José do Rio Preto, 4 de outubro de 1988) é jornalista, palestrante e escritora brasileira de livros direcionados ao públicoinfanto-juvenil. Seu nome completo é Carolina Munhóz Honório. Decidiu manter o sobrenome da mãe para a carreira de escritora. A jovem residiu sua vida toda em Campinas (São Paulo), morou por um ano em Burlingame (Cidade próxima a São Francisco nos Estados Unidos) e vive atualmente na cidade do Rio de Janeiro (Rio de Janeiro).
Sua carreira começou no dia 29 de janeiro de 2005, quando iniciou o processo de escrever seu primeiro livro A Fada. Com 16 anos a escritora terminou sua primeira obra, após 7 meses de trabalho, em 6 de Setembro de 2005. O livro estava pronto e corrigido no total de 9 meses.
Em dezembro de 2008, a autora fechou seu primeiro contrato de publicação com a editora Arte escrita de Campinas. Desde então já terminou uma obra infantil com intuito de tirar as crianças das ruas para levar as escola, intitulada Eu quero ser um herói (ainda não publicado) e está desenvolvendo seu terceiro livro voltado ao público juvenil com novamente a temática de fadas.
A paixão pelos livros iniciou aos 11 anos, após ser apresentada a série de livros Harry Potter. Começou escrevendo fanfics da série, até escrever seu próprio livro. Se formou em jornalismo em 2010, pela Unip (Universidade Paulista) de Campinas. Foi newsposter e correspondente internacional do website Potterrish (premiado com o Fan Site Award pela escritora JK Rowling), onde pode entrevistar os fundadores do website Mugglenet e os atores Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson na premiere de Harry Potter e a Ordem da Fênix em Los Angeles (Califórnia - USA). Nos dias de hoje é integrante do Diário de fã do mesmo portal.
A escritora atualmente palestra em diversos eventos literários, eventos de Anime e escolas. Já saiu em veículos de mídia como: Revista Época,TVCultura, Jornal Folha de São Paulo, Estadão, TVB/SBT, Jornal Metro, EPTV/Globo, Jornal Todo Dia, Rede Família, Jornal Correio Popular, Disney Channel, Revista Loveteen, Rádio Globo Campinas, Rádio Jovem Pan, Rádio CBN, entre outros.
Em 2010 foi entrevistada pela rádio Record de Londres (cenário de seu livro), sendo transmitida para toda Europa e em setembro do mesmo ano realizou seu grande sonho de conhecer o escritor brasileiro Paulo Coelho na oitava maravilha do mundo, o Mont Blanc.

De acordo com a autora:

Carolina Munhóz é jornalista, romancista e fanática por reality shows desde a adolescência, onde participou do Ídolos.
Em um momento de depressão, sonhou com uma fada e escreveu um livro pelo qual recebeu o Prêmio Jovem Brasileiro.
Viciada em livros graças a pergaminhos de J.K. Rowling, tornou-se correspondente do site Potterish. Visitou a plataforma 9 ¾ de Londres e por pouco não conseguiu burlar a entrada para Hogwarts. Em Los Angeles conheceu os atores Daniel Radcliffe, Emma Watson e ganhou um selinho do ator Ruppert Grint, mas seu cardiologista garante que sua saúde anda bem. Também visitou vários países como mochileira, chegando a parar na Ilha de Lost e tendo a sorte de conseguir voltar de lá.
Suas aventuras chamaram a atenção de diversos meios de comunicação, foi capa do jornal Folha de S. Paulo como referência na literatura fantástica atual e fez uma tour com a escritora Alyson Noël.
Autora dos livros A fada e O inverno das fadas, hoje é escritora em tempo integral, membro do Rapaduracast e viciada em redes sociais. Tem horror a lagartixas, mas acha elfos domésticos bonitos, sabe-se lá o motivo.
O novo livro de Carolina já está na livraria Saraiva e tem um post aqui no blog sobre ele. Conheça e se apaixone pela história.

BEIJOS!!
AMY XO

Lançamento editora Fantasy - Feérica - Carolina Munhóz.

Oi Tudo bem??

Mais um super lançamento da nossa parceira editora Fantasy. Da escritora de Inverno das Fadas, Carolina Munhóz, vem aí, Feérica.


E SE UMA FADA SE REVELASSE EM UM REALITY SHOW?
Violet Lashian tem apenas um objetivo: ser famosa em seu mundo. Mas quem nunca se seduziu por esse pensamento?
Ignorada pelas fadas de uma sociedade que preza a padronização, a jovem de cabelos roxos decide abandonar seu sofrimento em busca de um lugar entre as estrelas de Hollywood. 
Bastidores de reality shows. Festas badaladas. Encontros amorosos com jovens milionários. Entrevistas em rede mundial. Fama instantânea, dinheiro e poder. De repente, a feérica se vê cercada pela realidade com que sempre sonhou. Mas será que Violet é capaz de manter a pureza de sua raça mágica em um mundo corrompido pelo deslumbre material? E quais seriam as reais consequências de sua revelação para a existência oculta de seu povo? 
Você descobrirá tudo isso e muito mais nos próximos capítulos deste livro.

Violet sempre foi uma fada diferente.
Com um cabelo roxo visto como amaldiçoado, além de uma obsessão pela cultura pop humana, ela sempre despertou mais constrangimento do que orgulho no mundo de Ablach.
Perseguida em sua dimensão de maneira injusta, Violet se transporta para Hollywood disposta a se tornar uma estrela. Sem contatos, amigos e conhecimentos suficientes de uma cultura para ela ainda nova, e diante de uma realidade distante de todo glamour que sempre imaginou, a fada, porém, se depara com algo bem diferente do que conhecia pelas revistas de celebridades.
Aprendendo a lidar tanto com o melhor quanto com o pior da sociedade humana, a jovem feérica percebe das maneiras mais frustrantes que se tornar uma estrela na Terra é tão difícil quanto se destacar em Ablach.
Mas Violet ainda é uma fada. Sua realidade ainda é diferente de qualquer coisa que os humanos já tenham visto.
E seu show está prestes a começar.
O livro Feérica já está em pré-venda no site da Livraria Saraiva, porém a autora fará uma tarde de autógrafos em alguns estados Brasileiros. Confira abaixo as cidades com horário, data e local.

14/jul, 17h: Saraiva Rio Sul - RIO DE JANEIRO
 27/jul, 17h: FNAC Paulista - SÃO PAULO 
28/jul, 17h: Leitura do Dom Pedro - CAMPINAS

O livro já está sendo tão bem recebido, que está sendo considerada uma continuação. Super indico, já pedi o meu exemplar.

Beijos!!!
AMY XO


O que ler em inglês? # 6

Hello everyone!!

Assisti muitos " Book haul "interessantes esse mês e salvei vários livros na minha estante virtual. Hoje, vou postar 4 aqui para vocês que eu achei muito legal.


      1- Speak - Laurie Halsen Anderson
Speak

Melinda Sordino pega em uma festa no fim do verão chamando a polícia. Agora seus antigos amigas não falarão com ela e as pessoas que ela nem conhece a odeiam. O lugar mais seguro para estar é sozinha, dentro de sua própria mente. Mas nem isso é seguro mais. Por que tem algo que ela está tentando não pensar, alguma coisa sobre a noite da festa que, se ela deixar, vai explodir seu disfarce em pedacinhos. E então ela teria que falar a verdade. Essa extraordinária primeira obra tem tomado a imaginação de muitos adolescentes e adultos pelo país.







2- The end of Mr. Y - Scarlett Thomas
 Um livro amaldiçoado. Um professor sumido. Alguns homens abomináveis em um terno cinza. E um mundo dos sonhos chamado Troposfera?
 Ariel Manto tem fascinação com cientistas do século dezenove; especialmente Thomas Lumas e o fim do Senhor Y. , um livro que ninguém vivo leu. Quando ela misteriosamente descobre uma cópia em uma biblioteca antiga. Ariel é levada dentro de uma aventura de ciência e fé, consciência e morte, espaço e tempo, e tudo que está entre eles. 
 Procurando por respostas, Ariel segue os passos de Senhor Y. Ela engole a tintura, foca em um pondo preto e é transportada para dentro da troposfera; uma terra maravilhosa onde você pode viajar pelo tempo e espaço, usando o pensamento dos outros. Lá, ela começa a entender todos os mistérios em torno do livro, ela mesma e o universo. Ou isso tudo é só uma alucinação? 
 Com o fim de Sr. Y, Scarlett Thomas nos traz outra mistura de cultura popular, amor, mistério e uma irresistível aventura filosófica.
                                     3- The other Typist - Suzanne Rindell
The Other TypistPegue um pouco de Hitchcock, um pouco de Patricia Highsmith e jogue um pouco de O grande Gatsby e o resultado é o primeiro livro de Rindell, uma comédia de breu sobre uma policial estenógrafa acusada de assassinato em 1920 Manhattan... Com poucas batidas nas teclas que estão a sua frente, ela pode mandar uma pessoa para a prisão. Uma datilógrada do departamento de polícia de Nova York, Rose é uma alta sacerdotisa. Confissões é o seu trabalho. É 1923, e enquanto ela poderia ouvir cada detalhe sobre tiros, facadas e assassinatos, ela deixa os escritórios e é mais uma vez o sexo frágil, boa para servir café e fazer apresentações. 
 Esta é uma nova era para as mulheres e Nova York é um lugar confuso para Rose. Ao entorno dela mulheres enrolam seus cabelos, ela fumam e vão para bares clandestinos. Já Rose está presa nas luzes do passado, procurando pela companhia de sua infância. Quando a glamourosa Odalie, uma nova garota, se junta á equipe de datilografar, mostra boa intenção e Rose cai na sua conversa. Enquanto duas mulheres navegam entre o brilhante mundo dos bares noturnos e seu trabalho durante o dia, Rose é levada para o mundo de Rose. Logo, sua fascinação por Odalie se torna uma obsessão que ela nunca se recuperará.

Hoje foram só esses três, mas assim que eu souber mais, mostrarei para vocês.
BEIJOS!!!!
AMY XO 

Resenha Brumas de Avalon # 1 ( A senhora da magia) - Marion Zimmer Bradley

Olá !!

Faz exatamente uma semana que terminei de ler o primeiro volume de Brumas de Avalon. Apesar de escutar muitas pessoas elogiando o livro, só comprei porque estava em promoção na Submarino e mesmo assim não levei muita fé na história, mas , assim que comecei a lê-lo descobri que estava muito errada.


A Senhora Da MagiaNeste enorme e emocionante romance, a lenda do rei Artur é contada pela primeira vez através das vidas, das visões e da percepção das mulheres que nela tiveram um papel central. Igraine, Viviane, Guinevere, Morgana. Elas revelam, com as suas vidas e sentimentos,a lenda de Artur, como se fosse nova de, ao mesmo tempo, levam o leitor a integrar-se na história, de maneira natural e profunda. Assim, esta obra proporciona uma narrativa soberba de uma lenda, e a recriação dessa lenda, bem como a brilhante contribuição para a literatura do ciclo arturiano.

Título Original : The Mists of Avalon
Editora: Imago
ISBN: 9788531210372
Ano: 2008
Páginas: 252
Tradutor: Waltensir Dutra







Brumas de Avalon se passa na era Arturiana, um pouco antes na verdade, contanto o lado feminista da época e começa sua história por Igraine, mãe de Arthur
 Igraine é casada com Gorlois e vive em seu castelo junto com sua irmã Morgause. Mãe de Morgana, muito amada pela mãe mas não pelo pai que queria um filho homem, Igraine pertence a Ilha de Avalon, mas ao casar-se muito jovem com Gorlois vai se tornando , pouco a pouco, católica. Sua irmã sacerdotisa, Viviane, e seu pai, Merlim, a visitam e diz que ela está destinada a casar-se com um rei e deixar seu marido, apartir deste momento Igraine fica muito confusa. Tudo piora quando o rei morre e ela conhece Uther Pedragon, o futuro rei da Bretanha.
 Morgana, já mais velha e se sentindo abandonada pela sua mãe, principalmente após o nascimento de seu irmão, conhece Viviane e depois desse dia ela passa a adorar a tia. Viviane retorna então ao reino muitos anos depois, para ajudar sua irmã a cuidar do pequeno Arthur que sofreu um " acidente" de cavalo e convence Uther Pedragon a enviar Arthur para longe e Morgana para Avalon. Deste momento em diante Morgana passa a ser o foco da história, conhecemos melhor Avalon, as confusões de Morgana, vemos uma Igraine totalmente mudada e a luta contra o domínio da religião na Bretanha. Anos depois de seu treinamento como sacerdotisa, Morgana é a escolhida para o grande casamento, mas seu parceiro e o resultado do ritual, culmina em um final decisivo, deixando um gancho muito promissor para o próximo livro e todos os leitores curiosos.

Não achei o início da história interessantíssimo, mas continuei a ler e quando Igraine recebeu a notícia de seu futuro casamento, tudo começou a melhorar, Morgana também começou a se incluir mais na história e vemos desde o início uma menina bem geniosa e poderosa. 
 Pra mim Morgana e Viviane são as melhores personagens e a que menos gostei foi Igraine. Depois de conhecer Uther, várias cenas de agressão por parte de seu marido podem deixar você com uma raiva danada dele, mas também dela, mas da última vez que ela sofreu a reação dela foi muito legal.
 A descrição de Avalon por Morgana é tão boa que eu me senti lá, em um lugar lindo, mas também percebi que nem tudo é maravilhoso lá. O teor histórico e religioso é muito bem fundamentado e nos leva a acreditar que aquilo tudo é a mais pura verdade. 
 É bom ler uma história do Rei Arthur onde nem tudo gira em torno dele, de Lancelote e seus cavaleiros.
 Muito bom mesmo esse livro, toda a história, o ambiente, as falas, Uther Pedragon , no ínicio, me pareceu um príncipe rsrs.  Estou louca para ler o volume dois e vim aqui contar para vocês. 
Indicadíssimo e quem já leu, passa aqui para me contar.

BEIJOSSS!!!
AMY XO



Caixa de Sentimentos .. Carlos Drummond - Os ombros que suportam o mundo



Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus. 
Tempo de absoluta depuração. 
Tempo em que não se diz mais: meu amor. 
Porque o amor resultou inútil. 
E os olhos não choram. 
E as mãos tecem apenas o rude trabalho. 
E o coração está seco. 

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás. 
Ficaste sozinho, a luz apagou-se, 
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes. 
És todo certeza, já não sabes sofrer. 
E nada esperas de teus amigos. 

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice? 
Teus ombros suportam o mundo 
e ele não pesa mais que a mão de uma criança. 
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios 
provam apenas que a vida prossegue 
e nem todos se libertaram ainda. 
Alguns, achando bárbaro o espetáculo 
prefeririam (os delicados) morrer. 
Chegou um tempo em que não adianta morrer. 
Chegou um tempo que a vida é uma ordem. 
A vida apenas, sem mistificação.

A obra de... Marion Zimmer Bradley

Olá gente!!!

Depois de terminar o primeiro e encantador, livro de Brumas de Avalon, fui dar uma pesquisadinha na autora e descobri que ela tem outros livros muito legais.

Nascida em Albany, capital do estado de Nova Iorque, em junho de 1930 e morreu em 25 de Setembro de 1999 em Berkeley. Marion e sua família era muito pobre, impossibilitados, portanto, de oferecer-lhe uma educação de qualidade. Teve que começar a trabalhar muito cedo, chegando a ser garçonete e faxineira. Ao completar dezesseis anos, ganhou uma máquina de escrever da mãe, então ela começou a escrever histórias. No início, para sobreviver, sujeitou-se a produzir uma série de romances sensacionalistas.
Nos anos cinquenta, era aquilo a que se chama uma “escritora de sucesso fácil”, vendia histórias de sexo e de mistério a revistas de grande tiragem, para sustentar marido e filhos. Na década seguinte, dedicou-se à produção de romances góticos para poder tirar um curso universitário.
As suas histórias de ficção científica do ciclo Darkover (um planeta onde os seres humanos, ao contacto com os alienígenas, adquirem poderes extrapsíquicos) continuam a ter numerosos admiradores. Com As Brumas de Avalon, e a sua permanência de três meses na lista dos bestsellers do New York Times, Marion tornou-se uma escritora de prestígio e uma das mais lidas no mundo inteiro. Prosseguiu na mesma senda com Presságio de Fogo (1987) (lançado no Brasil com o título de "Incêndio de Tróia"), onde reescreve a guerra de Tróia de uma perspectiva feminista. Regressa ao universo mítico da Bretanha druídica, desta vez, em confronto com o Império Romano com A Casa da Floresta (1983). Em 1985, Marion Bradley lançou um novo livro, especialmente destinado ao público infantil. Muitos, no entanto, consideraram o livro uma obra adulta, e possivelmente imprópria para crianças: "A filha da Noite", baseado na ópera "A flauta mágica", de Mozart.
Entre seus livros mais famosos estão As Brumas de AvalonPresságio de Fogo/Incêndio de TróiaA Casa da Floresta e a série Darkover.
Marion Zimmer Bradley foi casada duas vezes e teve dois filhos. Morava em Berkeley, na Califórnia.
Muito de sua notoriedade também se deve ao apoio que deu à comunidade de ficção científica americana

OBRA
Darkover
  • Chegada em Darkover
  • A rainha da tempestade
  • A dama do falcão
  • Dois para conquistar
  • Os herdeiros de Hammerfel
  • A corrente partida
  • A espada encantada
Outros

  • A Torre Proibida
  • A Casa de Thendara
  • Cidade da Magia
  • Estrela do Perigo
  • O Sol Vermelho
  • A Herança de Hastur
  • Salvadores do Planeta
  • O Exílio de Sharra
  • Os Destruidores de Mundos
  • Canção do Exílio
  • Salto Mortal
  • Presságio de Fogo, em Portugal O Incêndio de Tróia, no Brasil
  • A Filha da Noite
  • A Queda de Atlântida
  • * * Teia da Luz
  • * * Teia das Trevas
  • Os Ancestrais de Avalon
  • Os Corvos de Avalon
  • A Casa da Floresta
  • A Senhora de Avalon
  • A Sacerdotisa de Avalon
  • As Brumas de Avalon
  • * * A Senhora da Magia
  • * * A Grande-Rainha
  • * * O Gamo-Rei
  • * * O Prisioneiro da Árvore
  • * * * "Merlin" o assassino de Arthur "falso"
  • * * * O Grande-Rei "falso"
  • * * * Excalibur "falso"
  • * * * Arthur "falso"
  • A Colina das Bruxas
  • Ghostlight - A Luz Espiritual
  • Glenraven
  • Witchlight - A Luz Enfeitiçada
  • Gravelight - A Luz Sombria
  • Heartlight
  • O Poder Supremo
  • * * O Círculo de Blackburn
  • * * As Forças do Oculto
  • * * A Fonte da Possessão
  • * * O Coração de Avalon
  • Avalon
  • * * O Regresso do Rei Arthur
  • * * O Regresso de Avalon
  • * * A Salvação
  • * * O Fim do primeiro Mundo
  • * * Avalon

A mulher tem muito livro e a maioria gira em torno das histórias de Arthur ou de Cavalaria, 

Fernando Pessoa e seus heterônimos.

Olá gente!!


Hoje eu vim falar sobre um assunto muito interessante para a literatura brasileira, os famosos heterônimos de Fernando Pessoa. Já falei muito de Pessoa aqui, postei muitos poemas, mas antes de conhece-lo me confundia um pouco, por que meus professores diziam o nome de outro autor e depois atribuía a ele. Depois quando comecei a lê-lo entendi que genial ele era. 

 O autor, entre muitos outros, criou principalmente 3 heterônimos ( Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro) e 1 semi-heterônimo ( Bernardo Soares) para os quais escrevia toda a história de vida e personalidade, até pequenos detalhes.


Álvaro de Campos

Entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de sua obra. Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo.
 Começa com a sua trajetória como um decadentista, mas logo adere ao futurismo. Após uma série de desilusões com a existência, assuma uma veia niilista, expressa naquele que é considerado um dos poemas mais conhecidos  da língua portuguesa " Tabacaria". É revoltado, livre, triste e crítico ao mundo moderno.

1.     Não sou nada.
        Nunca serei nada.
        Não posso querer ser nada.
        À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.


5.      Janelas do meu quarto,
        Do meu quarto de um dos milhões do mundo que ninguém sabe quem é
        (E se soubessem quem é, o que saberiam?),
        Dais para o mistério de uma rua cruzada constantemente por gente,
        Para uma rua inacessível a todos os pensamentos,
10.   Real, impossivelmente real, certa, desconhecidamente certa,
        Com o mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres
        Com a morte a pôr umidade nas paredes e cabelos brancos nos homens.
        Com o Destino a conduzir a carroça de tudo pela estrada de nada.
        Estou hoje vencido, como se soubesse a verdade.
15.   Estou hoje lúcido, como se estivesse para morrer,
        E não tivesse mais irmandade com as coisas
        Senão uma despedida, tornando-se esta casa e este lado da rua
        A fileira de carruagens de um comboio, e uma partida apitada
        De dentro da minha cabeça,
20.   E uma sacudidela dos meus nervos e um ranger de ossos na ida.


        Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
        Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
        À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
        E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro.


25.   Falhei em tudo.
        Como não fiz propósito nenhum, talvez tudo fosse nada.
        A aprendizagem que me deram,
        Desci dela pela janela das traseiras da casa.
        Fui até ao campo com grandes propósitos.
30.  Mas lá encontrei só ervas e árvores,
        E quando havia gente era igual à outra.
        Saio da janela, sento-me numa cadeira.
        Em que hei de pensar?


        Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
35.   Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
        E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
        Gênio? Neste momento
        Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,


        E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
40.   Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
        Não, não creio em mim.
        Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
        Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
        Não, nem em mim...
45.   Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo.
        Não estão nesta hora gênios-para-si-mesmos sonhando.
        Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
        Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
        E quem sabe se realizáveis,
50.   Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?
        0 mundo é para quem nasce para o conquistar
        E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.
       Tenho sonhado mais que o que Napoleão fez.
        Tenho apertado ao peito hipotético mais humanidades do que Cristo,
55.   Tenho feito filosofias em segredo que nenhum Kant escreveu.
        Mas sou, e talvez serei sempre, o da mansarda,
        Ainda que não more nela;
        Serei sempre o que não nasceu para isso;
        Serei sempre só o que tinha qualidades;
60.   Serei sempre o que esperou que lhe abrissem a porta ao pé de uma parede sem porta,
        E cantou a cantiga do Infinito numa capoeira,
        E ouviu a voz de Deus num paço tapado.
        Crer em mim? Não, nem em nada.
        Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
65.   0 seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
        E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha.
        Escravos cardíacos das estrelas,
        Conquistamos todo o mundo antes de nos levantar da cama;
        Mas acordamos e ele é opaco,
70.   Levantamo-nos e ele é alheio,
        Saímos de casa e ele é a terra inteira,
        Mais o sistema solar e a Via Láctea e o Indefinido.


        (Come chocolates, pequena; Come chocolates!
        Olha que não há mais metafísica no mundo senão chocolates.
75.   Olha que as religiões todas não ensinam mais que a confeitaria.
        Come, pequena suja, come!
        Pudesse eu comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
        Mas eu penso e, ao tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
        Deito tudo para o chão, como tenho deitado a vida.)
80.   Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
        A caligrafia rápida destes versos,
        Pórtico partido para o Impossível.
        Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
        Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
85.   A roupa suja que sou, sem rol, pra o decurso das coisas,
        E fico em casa sem camisa.


        (Tu, que consolas, que não existes e por isso consolas,
        Ou deusa grega, concebida como estátua que fosse viva,
        Ou patrícia romana, impossivelmente nobre e nefasta,
90.   Ou princesa de trovadores, gentilíssima e colorida,
        Ou marquesa do século dezoito, decotada e longínqua,
        Ou cocote célebre do tempo dos nossos pais,
        Ou não sei quê moderno - não concebo bem o quê -,
        Tudo isso, seja o que for, que sejas, se pode inspirar que inspire!
95.   Meu coração é um balde despejado.
        Como os que invocam espíritos invocam espíritos invoco
        A mim mesmo e não encontro nada.
        Chego à janela e vejo a rua com uma nitidez absoluta.
        Vejo as lojas, vejo os passeios, vejo os carros que passam,
100. Vejo os entes vivos vestidos que se cruzam,
        Vejo os cães que também existem,
        E tudo isto me pesa como uma condenação ao degredo,
        E tudo isto é estrangeiro, como tudo.)
        Vivi, estudei, amei, e até cri,
105. E hoje não há mendigo que eu não inveje só por não ser eu.
        Olho a cada um os andrajos e as chagas e a mentira,
        E penso: talvez nunca vivesses nem estudasses nem amasses nem cresses
        (Porque é possível fazer a realidade de tudo isso sem fazer nada disso);
        Talvez tenhas existido apenas, como um lagarto a quem cortam o rabo
110. E que é rabo para aquém do lagarto remexidamente.


        Fiz de mim o que não soube,
        E o que podia fazer de mim não o fiz.
        0 dominó que vesti era errado.
        Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
115. Quando quis tirar a máscara,
        Estava pegada à cara.
        Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
        Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado.
        Deitei fora a máscara e dormi no vestiário
120. Como um cão tolerado pela gerência Por ser inofensivo
        E vou escrever esta história para provar que sou sublime.


        Essência musical dos meus versos inúteis,
        Quem me dera encontrar-te como coisa que eu fizesse
        E não ficasse sempre defronte da Tabacaria de defronte,
125. Calcando aos pés a consciência de estar existindo,
        Como um tapete em que um bêbado tropeça
        Ou um capacho que os ciganos roubaram e não valia nada.


        Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
        Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
130. E com o desconforto da alma mal-entendendo.
        Ele morrerá e eu morrerei.
        Ele deixará a tabuleta, eu deixarei versos.
        A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
        Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
135. E a língua em que foram escritos os versos.
        Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
        Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
        Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,
        Sempre uma coisa defronte da outra, Sempre uma coisa tão inútil como a outra ,
140. Sempre o impossível tão estúpido como o real,
        Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
        Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.
        Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?)
        E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
145. Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
        E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.


        Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
        E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
        Sigo o fumo como uma rota própria,
150. E gozo, num momento sensitivo e competente,
        A libertação de todas as especulações
        E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.


        Depois deito-me para trás na cadeira
        E continuo fumando.
155. Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.


        (Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
        Talvez fosse feliz.)
        Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou á janela.


        0 homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
160. Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
        (0 Dono da Tabacaria chegou á porta.)
        Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
        Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
         Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o dono da tabacaria sorriu.

O heterônimo Ricardo Reis é descrito como um médico que se definia como latinista e monárquico. De certa maneira, simboliza a herança clássica na literatura ocidental, expressa na simetria, na harmonia e num certo bucolismo. O fim inexorável de todos os seres vivos é uma constante na sua obra, clássica, depurada e disciplinada. Faz uso da mitologia não-cristã.
Segundo Pessoa, Reis mudou-se para o Brasil em protesto à proclamação da República em Portugal e não se sabe o ano da sua morte.
Em O ano da morte de Ricardo Reis, José Saramago continua, numa perspectiva pessoal, o universo deste heterônimo após a morte de Fernando Pessoa, cujo fantasma estabelece um diálogo com o seu heterónimo, sobrevivente ao criador.

Alberto Caeiro

Por sua vez, Caeiro, nascido em Lisboa, teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais. Teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterônimos (pelo ortônimo). Depois da morte do pai e da mãe, permaneceu em casa com uma tia-avó, vivendo de modestos rendimentos e morreu de tuberculose. Também é conhecido como o poeta-filósofo, mas rejeitava este título e pregava uma "não-filosofia". Acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais: irritava-se com a metafísica e qualquer tipo de simbologia para a vida.
Os escritos pessoanos, conferem a Alberto Caeiro um papel quase místico, enquanto poeta e pensador.
Dos principais heterônimos de Fernando Pessoa, Caeiro foi o único a não escrever em prosa. Alegava que somente a poesia seria capaz de dar conta da realidade.
Possuía uma linguagem estética direta, concreta e simples mas, ainda assim, bastante complexa do ponto de vista reflexivo. O seu ideário resume-se no verso Há metafísica bastante em não pensar em nada. A sua obra está agrupada na coletânea Poemas Completos de Alberto Caeiro.

Bernardo Soares

Bernardo Soares é, dentro da ficção de seu próprio Livro do Desassossego, um simples ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa. Conheceu Fernando Pessoa numa pequena casa de pasto frequentada por ambos. Foi aí que Bernardo deu a ler a Fernando seu livro, que, mesmo escrito em forma de fragmentos, é considerado uma das obras fundadoras da ficção portuguesa no século XX.
Bernardo Soares é muitas vezes considerado um semi-heterónimo porque, como seu próprio criador explica:
"Não sendo a personalidade a minha, é, não diferente da minha, mas uma simples mutilação dela. Sou eu menos o raciocínio e afectividade."
A instância da ficção que se desenvolve no livro é insignificante, porque trata-se de uma "autobiografia sem factos", como o próprio Fernando Pessoa situa o livro. Dessa forma, o que interessa em sua prosa fragmentária é a dramaticidade das reflexões humanas que vêm à tona na insistência de uma escrita que se reconhece inviável, inútil e imperfeita, à beira do tédio, do trágico e da indiferença estética. O fato de Fernando Pessoa considerar (em cartas e anotações pessoais) Bernardo Soares um semi-heterônimo faz pensar na maior proximidade de temperamento entre Pessoa e Soares. Nesse sentido, para alguns, o jogo heteronímico ganha em complexidade e Pessoa logra o êxito da construção de si mesmo como o mais instigante mito literário português na Modernidade.

Esses heterônimos são geniais, o mais legal, é saber que todos são partes do poeta, mesmo sendo diferentes, são vários lados de um só ser. Pessoa é gênio.



Resenha Ateneu - Raul Pompéia.

Olá gente!!!

Hoje a resenha é de um clássico nacional. O Ateneu. 

O Ateneu



O Ateneu constitui uma das obras-primas da literatura brasileira. Autobiográfico, o livro mostra o jovem autor como personalidade sensível que se transformou em crítico impiedoso do que viveu e viu na adolescência passada no colégio interno. A obra retrata o doloroso processo de transição da infância à idade adulta.


Editora: Martin Claret
ISBN: 8572323589
Ano: 2001
Páginas: 196






Por ser uma narrativa realista, onde visa-se o coletivo,  levando á idéia de que o colégio Ateneu é o personagem principal, entrentanto a história se inicia com o garoto, Sérgio, narrando, supondo-se, então, que o mesmo seja o personagem principal. 
 Porém, tenha atenção, de acordo com as características Realistas, não tem personagem principal.

Sérgio vai estudar em um novo colégio, localizado no Rio de Janeiro. Um colégio de elite ( presumo) e hierárquico, e seu primeiro símbolo de hierarquia é o diretor Aristarco. 
 Em um internato, longe de sua família, o Ateneu de início lhe parece um lugar um pouco assustador e o maior problema de Sérgio é a Solidão. No colégio masculino, o primeiro a conversar com Sérgio e lhe apresentar alguns colegas de classe é Rebelo. 
 Durante o livro, o menino conhece a homossexualidade, a malicia de certos garotos as voltas querendo se divertir. A cada capítulo algo diferente acontece no Ateneu. 
 O ápice do homossexualismo no livro é quando Sérgio conhece Alves, ele faz alusão a esse lado que existe dentro de si como se fosse uma forma de refúgio. Os dois parecem ter uma espécie de relação , embora não seja declarada, e nem explícita.
Após as férias, e com o tempo que passou no colégio, ele parece ter certa malícia ( necessária) para conviver no Colégio, para se sentir bem. 
 Enfim, o que aconteceu no Ateneu? Bem, esta é uma pergunta que não posso responder, nem posso falar muito sobre o livro se não perde a graça. Só posso garantir que é o melhor clássico brasileiro que já li ( garanto também que não li muitos, então... Sem críticas, por favor, mas gostei muito do livro )

 AH ! Sinceramente, para quem não gosta ou se sente incomodado com essa temática, não leia. Sejamos conscientes, do que nos agrada e o que é bom. 

 BEIJOS!!!!
Jana Schequenne.

A obra de ... Mark Twain

Olá gente!


Hoje nós vamos falar sobre um grande escritor e humorista americano, autor de Tom Sawyer principalmente. Vamos conhecer mais sobre Mark Twain.


Samuel Langhorne Clemens nasceu em Florida, Missouri em 30 de Novembro de 1835 e morreu em Connecticut em 21 de Abril de 1910, tinha como pseudônimo Mark Twain.

Twain cresceu no Missouri que mais tarde serviu como inspiração e cenário de seu livro Huckleberry Finn e Tom Sawyer. Após trabalhar como tipógrado em diversas cidades, foi ajudar seu irmão mais velho na administração de um jornal, exercendo diversas funções, desde impressor á colunista. Tornou-se piloto de barcos a vapos no Rio Mississipi, antes de ir ao oeste com seu irmão em diligências do município, trabalhou também como mineiro de Prata, voltou ao jornalismo, escrevendo contos humorísticos tais como : The celebrated Jumping frog of Calaveras County, lançou seu diário de viagens e ambos fizeram grande sucesso.
Ele obteve grande êxito como escritor e palestrante. Seu raciocínio perspicaz e suas sátiras incisivas renderam-lhe a admiração de seus pares e o enaltecimento dos críticos, e Twain manteve boas relações com presidentes, artistas, industriais e a realeza europeia. Ele foi laureado como o "maior humorista americano de sua época", sendo definido por William Faulkner como o "pai da literatura americana".
Apesar disso, faltava-lhe perspicácia financeira. As somas consideráveis que ganhou com seus escritos e palestras foram desperdiçadas em diversos empreendimentos, em particular o Paige Compositor, o que acabou por forçá-lo a declarar falência. Com a ajuda de Henry Huttleston Rogers, no entanto, Twain superou seus problemas financeiros. Ele trabalhou arduamente para certificar-se de que todos os seus credores fossem pagos, mesmo que a condição de falido o isentasse da responsabilidade legal.
Nascido durante uma das passagens do Cometa Halley, Twain morreu 74 anos depois, pouco depois do astro voltar a se aproximar da Terra. "Será a maior decepção da minha vida se eu não for embora com o cometa", escrevera ele em 1909. "O Todo-Poderoso disse, indubitavelmente: 'cá estão esses dois inexplicáveis fenômenos; eles chegaram juntos, e devem partir juntos'".

Vida Literária.

Mark Twain começou sua carreira com prosas leves e divertidas, evoluindo até se tornar um cronista irreverente das futilidades, hipocrisias, loucuras e maldades da humanidade. No meio de sua carreira, com Huckleberry Finn, ele combinou humor refinado, uma narrativa vigorosa e críticas sociais para formar o romance que seria considerado um dos melhores da literatura americanaTwain era especialista em transcrever o coloquialismo para o papel, e ajudou a criar e popularizar um estilo literário regionalmente distinto, construído a partir de temas e linguagens norte-americanas.
Em razão do vasto número de textos escritos por Twain (frequentemente publicados em jornais obscuros) e por seu costume de utilizar diversos pseudônimos diferentes, estudiosos consideram praticamente impossível compilar sua bibliografia completa. Além disso, uma grande parcela dos discursos e palestras de Twain se perderam ou não foram transcritos. Sendo assim, a reunião de suas obras permanece um processo em andamento; pesquisadores continuam a redescobrir e a catalogar seus trabalhos, muitos deles esquecidos desde a publicação original.

Tom Sawyer e Huckleberry Finn



 The Adventures of Tom Sawyer, inspirado em sua juventude em Hannibal. Tom Sawyer foi modelado em Twain quando criança, com traços de dois de seus colegas de escola, John Briggs e Will Bowen. O livro marcou também a primeira aparição do personagem Huckleberry Finn, este baseado em Tom Blankenship, amigo de infância de Twain.
Apesar de apresentar um enredo atualmente onipresente no cinema e na literatura, The Prince and the Pauper não foi bem recebido. Contando a história de dois garotos nascidos no mesmo dia e que são fisicamente idênticos, a obra envereda para o comentário social quando o príncipe e o pobre trocam de lugar. Pauper foi a primeira tentativa de Twain de escrever ficção, e suas deficiências são geralmente consideradas resultado da falta de conhecimento do autor a respeito da sociedade britânica, e também pelo fato de ter sido a primeira obra escrita após o enorme sucesso de vendas do livro anterior. Entre a produção de Pauper, Twain começara Adventures of Huckleberry Finn (que ele enfrentou sérios problemas em finalizar), e começou e terminou mais um diário de viagens, A Tramp Abroad, que detalha sua visita às regiões central e sul da Europa.
A próxima publicação de impacto de Twain, Adventures of Huckleberry Finn, solidificou sua reputação como escritor. Definido por alguns como o "maior romance americano", o livro tornou-se leitura obrigatória em muitas escolas dos Estados Unidos. Huckleberry Finn foi um desdobramento deTom Sawyer, apresentando um tom mais sério que seu predecessor. A principal premissa por trás da obra é a fé do jovem Huck Finn em fazer o que ele acredita estar certo, mesmo que seja considerado errado por outros. Quatrocentas páginas foram manuscritas por Twain em meados de 1876, logo depois da publicação de Tom Sawyer. Alguns relatos dão conta que o escritor interrompeu o trabalho por sete anos após este primeiro momento de criatividade, eventualmente terminando o livro em 1883. Outros dizem que Twain escreveu Huckleberry Finn em seguida a The Prince and the Pauper e outros textos de 1880 em diante. De qualquer maneira, perto de concluir o livro, Twain escreveu Life on Mississippi, com suas memórias e novas impressões do Mississippi, o que teria influenciado enormemente seu trabalho em Huckleberry Finn.

Últimos trabalhos

Depois de publicar suas obras mais conhecidas, Twain passou a focar sua atenção em seus investimentos na tentativa de manter uma fonte de renda estável devido às dificuldades cada vez mais crescentes que enfrentava em seus projetos literários. Ele dedicou bastante atenção à publicação das memórias de Ulysses S. Grant pela editora Charles L. Webster & Company, que ele mantinha com Charles L. Webster, sobrinho de Olivia. Nesse ínterim, ele encontrou tempo para escrever "The Private History of a Campaign That Failed" para a revista Century Magazine, um artigo detalhando seu envolvimento de duas semanas com uma milícia Confederada durante a Guerra Civil Americana.
Sua próxima obra de expressão, Pudd'nhead Wilson, foi escrita de forma apressada, enquanto Twain tentava desesperadamente salvar-se da falência. De 12 de novembro a 14 de dezembro de1893, ele escreveu 60,000 palavras para o romance. Os críticos apontaram a finalização precipitada como motivo da desorganização da obra, com suas interrupções constantes na continuidade do enredo. Foram também traçados paralelos entre este livro e os problemas financeiros de seu autor, particularmente no que concerne ao desejo de escapar das dificuldades presentes e transformar-se em uma pessoa diferente.19
O último trabalho de Twain foi sua autobiografia, ditada por ele a uma secretária em forma não linear ou cronológica. Alguns arquivistas e compiladores rearranjaram a obra para que ela tomasse um formato mais convencional, eliminando dessa forma muito do humor de Twain e da fluidez do livro. O primeiro volume da autobiografia, com mais de 700 páginas, foi publicado pelaUniversidade da Califórnia em novembro de 2010, atendendo ao desejo do escritor de que o livro só fosse lançado 100 anos após sua morte. Sucesso inesperado, fez de Twain um dos poucos detentores de best-sellers publicados nos séculos XIX, XX e XXI.34 35 36




  • (1867) The Celebrated Jumping Frog of Calaveras County (ficção)
  • (1868) General Washington's Negro Body-Servant (ficção)
  • (1868) My Late Senatorial Secretaryship (ficção)
  • (1869) The Innocents Abroad (diário de viagem não-fictício)
  • (1870–71) Memoranda (coluna mensal na revista Galaxy)
  • (1871) Mark Twain's (Burlesque) Autobiography and First Romance (ficção)
  • (1872) Roughing It (não-ficção)
  • (1873) The Gilded Age: A Tale of Today (ficção, adaptada para o teatro)
  • (1875) Sketches New and Old (estórias)
  • (1875) Some Learned Fables for Good Old Boys and Girls (ficção, contos)
  • (1876) Old Times on the Mississippi (não-ficção)
  • (1876) As aventuras of Tom Sawyer (ficção)
  • (1876) A Murder, a Mystery, and a Marriage (ficção); (1945, edição privada); (2001, Atlantic Monthly)
  • (1877) A True Story and the Recent Carnival of Crime (estórias)
  • (1877) The Invalid's Story (ficção)
  • (1878) Punch, Brothers, Punch! and other Sketches (ficção)
  • (1879) The Great Revolution in Pitcairn (ficção)
  • (1880) A Tramp Abroad (diário de viagens)
  • (1880) 1601: Conversation, as it was by the Social Fireside, in the Time of the Tudors (ficção)
  • (1882) The Prince and the Pauper (ficção)
  • (1882) The Stolen White Elephant (ficção)
  • (1883) Life on the Mississippi (não-ficção)
  • (1884) Adventures of Huckleberry Finn (ficção)
  • (1887) English As She Is Spoke (não-ficção)
  • (1888) Mark Twain's Library of Humor
  • (1889) A Connecticut Yankee in King Arthur's Court (ficção)
  • (1892) The American Claimant (ficção)
  • (1892) Merry Tales (ficção)
  • (1892) Those Extraordinary Twins (ficção)
  • (1893) The £1,000,000 Bank Note and Other New Stories (contos fictícios)
  • (1894) Tom Sawyer Abroad (ficção)
  • (1894) The Tragedy of Pudd'nhead Wilson (ficção)
  • (1896) Tom Sawyer, Detective (ficção)
  • (1896) Personal Recollections of Joan of Arc (ficção)
  • (1897) How to Tell a Story and other Essays (ensaios não-fictícios)
  • (1897) Following the Equator (diário de viagens)
  • (1898) Concerning the Jews (não-fictício)
  • (1898) Is He Dead? (peça)
  • (1900) The Man That Corrupted Hadleyburg (ficção)
  • (1900) A Salutation Speech From the Nineteenth Century to the Twentieth (ensaio)
  • (1901) The Battle Hymn of the Republic, Updated (sátira)
  • (1901) Edmund Burke on Croker and Tammany (sátira política)
  • (1901) To the Person Sitting in Darkness (ensaio)
  • (1901) To My Missionary Critics (ensaio, The North Atlantic Review 172, abril de 1901)
  • (1902) A Double Barrelled Detective Story (ficção)
  • (1904) A Dog's Tale (ficção)
  • (1904) Extracts from Adam's Diary (ficção)
  • (1905) King Leopold's Soliloquy (sátira política)
  • (1905) The War Prayer (ficção)
  • (1906) The $30,000 Bequest and Other Stories (ficção)
  • (1906) What Is Man? (ensaio)
  • (1906) Eve's Diary (ficção)
  • (1907) Christian Science (não-ficção)
  • (1907) A Horse's Tale (ficção)
  • (1909) Is Shakespeare Dead? (não-ficção)
  • (1909) Captain Stormfield's Visit to Heaven (ficção)
  • (1909) Letters from the Earth (ficção, publicação póstuma)
  • (1910) Queen Victoria's Jubilee (não-ficção)
  • (1912) My Platonic Sweetheart (diário possivelmente não-fictício)
  • (1916) The Mysterious Stranger (ficção, possivelmente não é de autoria de Twain, publicado postumamente)
  • (1919) The Curious Republic of Gondour and Other Whimsical Sketches (ficção)
  • (1920) Moments with Mark Twain
  • (1922) The Writings of Mark Twain (37 volumes, editado por Albert Bigelow Paine, Gabriel Wells, Nova York, 1922–1925)
  • (1923) The United States of Lyncherdom (ensaio, publicação póstuma)
  • (1924) Mark Twain's Autobiography (não-ficção, publicação póstuma)
  • (1931) The Private Life of Adam and Eve (ficção)
  • (1935) Mark Twain's Notebook (diário, publicação póstuma)
  • (1935) Slovenly Peter (tradução de der Struwwelpeter)
  • (1938) The Washoe Giant in San Francisco (estórias)
  • (1940) Mark Twain in Eruption
  • (1946) The Portable Mark Twain (editada por Bernard DeVoto, 2004)
  • (1962) Letters from the Earth (publicação póstuma, editada por Bernard DeVoto)
  • (1969) No. 44, The Mysterious Stranger (ficção, publicação póstuma)
  • (1992) Mark Twain's Weapons of Satire: Anti-Imperialist Writings on the Philippine-American War (publicação póstuma)
  • (1995) The Bible According to Mark Twain: Writings on Heaven, Eden, and the Flood (publicação póstuma)
  • (2009) Who is Mark Twain? (publicação póstuma)
  • (2010) Autobiography of Mark Twain, Vol. 1. (publicado 100 anos após sua morte)

Mesmo atrasada a postagem de sábado está aqui. Desculpem o atraso, tinha muitas coisas da escola para fazer e não me sobrou tempo. 

 Espero que vocês gostem !!

BEIJOS

AMY XO !!!