Hoje vim falar sobre um livro do meu autor contemporâneo favorito e o este livro se tornou tão querido quanto. Hoje vou falar de A sombra do vento.
A sombra do vento conta a estória de Daniel Sempere, orfão de mãe, que é apresentado ao maravilhoso Cemitério dos Livros Esquecidos, pelo seu pai, um lugar com centenas de livros que ninguém se lembra ou que muitos não quer mais.
Seu pai deixa ele escolher qualquer livro da imensa biblioteca, e durante sua procura ele se encontra com o livro " A sombra do vento". Daniel devora o livro em apenas um dia e vai procurar por outros do mesmo autor, Julian Caráx. Nesse momento Daniel descobre que quase ninguém conhece os livros de Julian, e ao pesquisar sobre a vida do autor ele se envolve em uma história de amores e tragédias, o que deixa o livro muito mais interessante se misturado com a história do própria Daniel .
Um das armadilhas da infância é que não é preciso entender uma coisa para sentir. Quando a razão é capaz de entender o ocorrido, as feridas no coração já são profundas demais.
Página 33
"- A televisão, amigo Daniel, é o Anticristo, e eu digo que bastarão três ou quatro gerações para as pessoas não saberem mais nem peidar por conta própria e para o ser humano voltar á caverna, à barbárie medieval, a estados de imbecilidade que a lesma já superou por volta do Pleistoceno. Este mundo não vai acabar por causa da bomba atômica, como dizem os jornais, vai acabar, sim, de tanta risada, de tanta banalidade, por essa mania de se fazer piada com tudo, e além do mais, piadas ruins." Página 89.
Quando li esse livro estava saindo de uma ressaca literária gigantesca, mesmo assim gostei muito de A Sombra do vento, apesar de ter planos para relê-lo logo, afinal não entendi tudo e pulei uma página outra, coisa que me arrependo.
A história é linda e intrigante, com aquele ritmo que só Zafón sabe dar á história. O final é incrível e totalmente surpreendente, além de citar vários autores clássicos e referências aos mesmos.
" - Imbecis, o que não é a mesma coisa. O mal pressupõe uma determinação moral, intenção e certa inteligência. O imbecil ou selvagem não para para pensar ou raciocinar. Age por instinto, como besta de estábulo, convencido de que está fazendo o bem, de que sempre tem razão e orgulhoso de sair fodendo, desculpe, tudo aquilo que lhe parece diferente dele próprio, seja em relação à cor, credo, idioma, nacionalidade ou , como no caso e dom Federico, pelos hábitos que tem nos momentos de ócio. O que faz falta no mundo é mais gente ruim de verdade e menos espertalhões limítrofes.
Página 129. "
Se você quiser começar a ler Zafón ou está com vontade de ler A Sombra do vento, vá em frente, você não se arrependerá.
Enfim, ótimo, lindo, tinha que ser do Zafón. Leiam a Sombra do vento e até a próxima resenha.
BEijos!!!
AMY XO
Quando li esse livro estava saindo de uma ressaca literária gigantesca, mesmo assim gostei muito de A Sombra do vento, apesar de ter planos para relê-lo logo, afinal não entendi tudo e pulei uma página outra, coisa que me arrependo.
A história é linda e intrigante, com aquele ritmo que só Zafón sabe dar á história. O final é incrível e totalmente surpreendente, além de citar vários autores clássicos e referências aos mesmos.
" - Imbecis, o que não é a mesma coisa. O mal pressupõe uma determinação moral, intenção e certa inteligência. O imbecil ou selvagem não para para pensar ou raciocinar. Age por instinto, como besta de estábulo, convencido de que está fazendo o bem, de que sempre tem razão e orgulhoso de sair fodendo, desculpe, tudo aquilo que lhe parece diferente dele próprio, seja em relação à cor, credo, idioma, nacionalidade ou , como no caso e dom Federico, pelos hábitos que tem nos momentos de ócio. O que faz falta no mundo é mais gente ruim de verdade e menos espertalhões limítrofes.
Página 129. "
Se você quiser começar a ler Zafón ou está com vontade de ler A Sombra do vento, vá em frente, você não se arrependerá.
Enfim, ótimo, lindo, tinha que ser do Zafón. Leiam a Sombra do vento e até a próxima resenha.
BEijos!!!
AMY XO
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