Olá gente!!!
Nosso homenageado de hoje é Lima Barreto, um grande autor cuja obra acabei de ler.
Afonso Henriques de Lima Barreto nasceu no Rio de Janeiro dia 13 de Maio de 1881 e morreu em 1 de Novembro de 1922, conhecido como Lima Barreto, foi jornalista e escritor libertário brasileiro.
Filho de nascidos escravos, seu pai foi tipógrafo e sua mãe professora de 1º á 4º séries. Seu pai era monarquista, ligado ao visconde de Ouro Preto, padrinho de Lima.
Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.
Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas. É um escritor de transição: fiel ao modelo do romance realista e naturalista do final do século XIX, procurou entretanto desenvolvê-lo, resgatando as tradições cômicas, carnavalescas e picarescas da cultura popular, ao mesmo tempo em que manteve "uma visão neo-romântica e elegíaca da natureza, da cidade e do ser humano".
Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social.
- 1905 - O Subterrâneo do Morro do Castelo
- 1909 - Recordações do Escrivão Isaías Caminha
- 1911 - O homem que sabia javanês
- 1912 - As Aventuras do Doutor Bogóloff
- 1915 - Triste Fim de Policarpo Quaresma ( obra mais famosa )
- 1915 - Numa e a ninfa
- 1919 - Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
- 1920 - Histórias e Sonhos
- 1922 - Os Bruzundangas
- 1923 - Bagatelas
- 1948 - Clara dos Anjos (póstumo)
- 1953 - Diário Íntimo
- 1953 - Feiras e Mafuás
- 1953 - Marginália
- 1956 - Cemitério dos Vivos (póstumo e inacabado)
- 1956 - Coisas do Reino de Jambom
- 1956 - Impressões de Leitura
- 1956 - Vida Urbana
- 1956 - Correspondência, Ativa e passiva
O triste fim de Policarpo Quaresma
Triste Fim de Policarpo Quaresma é um romance do pré-modernismo brasileiro e considerado por alguns o principal representante desse movimento.
Foi levado a público pela primeira vez em folhetins, publicados, entre Agosto e Outubro de 1911, na edição da tarde do Jornal do Commercio do Rio de Janeiro. Em 1915, também no Rio de Janeiro, a obra foi pela primeira vez impressa em livro, em edição do autor.
O romance discute principalmente a questão do nacionalismo, mas também fala do abismo existente entre as pessoas idealistas e aquelas que se preocupam apenas com seus interesses e com sua vida comum. Com uma narrativa leve que em alguns pontos chega a ser cômica, mas sempre salpicada de pequenas críticas a vários aspectos da sociedade, a história se torna mais tensa apenas quando o autor analisa a loucura e no seu final, quando são feitas duras críticas ao positivismo e ao presidente Floriano Peixoto (1891-1894).
O autor optou por escrever a narrativa numa linguagem próxima à informal falada entre os cariocas. Ela se desenvolve em torno de Policarpo Quaresma, brasileiro extremamente nacionalista, e é dividida em três partes, cada uma contendo cinco capítulos.
O grande inconveniente da vida real e o que a torna insuportável ao homem superior é que, se se transferirem para ela os princípios do ideal, as qualidades tornam-se defeitos, de modo que, muito frequentemente, o homem completo tem bem menos sucesso na vida do que aquele que se move pelo egoísmo ou pela rotina vulgar.
Logo logo vai ter resenha do Policarpo , aguardem
Espero que tenham gostado, do de hoje, foi pequenininho por falta de tempo, mas é um ótimo autor.
AMY XO
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