Resenha Restaurante no fim do universo ( Guia do mochileiro das Galáxias #2 ) - Douglas Adams

Olá gente!

Hoje eu vim resenhar o livro mais sem sentido e nexo que li nesses últimos tempos. Não que isso seja ruim, só não esqueça sua toalha.

ENTRE EM PÂNICO! esta resenha pode conter spoilers. 

O que você pretende fazer quando chegar ao Restaurante do Fim do Universo? Devorar o suculento bife de um boi que se oferece como jantar ou apenas se embriagar com a poderosa Dinamite Pangaláctica, assistindo de camarote ao momento em que tudo se acaba numa explosão fatal? A continuação das incríveis aventuras de Arthur Dent e seus quatro amigos através da galáxia começa a bordo da nave Coração de Ouro, rumo ao restaurante mais próximo. Mal sabem eles que farão uma viagem no tempo, cujo desfecho será simplesmente incrível. O segundo livro da série de Douglas Adams, que começou com o surpreendente "O Guia do Mochileiro das Galáxias", mostra os cinco amigos vivendo as mais inesperadas confusões numa história cheia de sátira, ironia e bom humor. Com seu estilo inteligente e sagaz, Douglas Adams prende o leitor a cada página numa maravilhosa aventura de ficção científica combinada ao mais fino humor britânico, que conquistou fãs no mundo inteiro. Uma verdadeira viagem, em qualquer um dos mais improváveis sentidos.

Título Original: The Restaurant at the End of the Universe (Hitchhiker's Guide, #2)
Editora: Sextante
ISBN: 9788599296950
Ano: 2010
Páginas: 173
Tradutor: Carlos Irineu da Costa  Skoob


O restaurante no fim do universo é a continuação das aventuras de Arthur Dent, Ford Prefect, Trillian, Zaphod Beeblebrox e Marvin. Depois de escapar da destruição da Terra, Arthur Dent conhece alguns alienigenas na nave Coração de Ouro, que é movida por um gerador de improbabilidade infinita. 
 Durante uma " reunião " onde um computador que sabe tudo sobre o universo diz que irá revelar o segredo sobre A vida, o universo e tudo mais , todos se agitam para saber a grande descoberta, porém a resposta causa grande decepção, o maior problema é quando o computador diz que Arthur Dent sabe a grande resposta. 

"– Olha aqui – disse Zaphod. – Eu estou por aqui com essa história de ficar frio, entendeu?  Estou tão fantasticamente frio que você poderia conservar um pedaço de carne dentro de mim durante um mês. Você vai se mexer ou quer que eu apronte uma encrenca?"

 Após muita movimentação, Beeblebrox decide relaxar e pede para a nave os levar para o restaurante mais próximo, esse restaurante é o Restaurante no fim do Universo. 
 Porque esse nome? Não se engane, o restaurante fica realmente no fim do universo. Os clientes podem chegar lá "estacionar " suas naves e entrar para comer um belo bife, escolhido antes de ser abatido, até mesmo conhecer seu dono ( sim, você pode fazer uma amizade com o boi antes de devorá-lo), talvez você encontre também um super-astro que foi seu amigo e você aja como um bobo porque ele não te responde. No meio de muita confusão, ainda temos um apresentador bem popular para guiar todo o espetacular Fim do mundo. 

"Se você fez seis coisas impossíveis esta manhã, por que não terminar seu dia com uma refeição em Milliways, o Restaurante no Fim do Universo?

 Você se encontrará no local mais badalado do universo, prestes a ver o mundo acabar, só que não vai poder ficar até o fim do espetáculo. No meio do jantar Zaphod Beeblebrox, tem que sair do restaurante e embarcar as presas em uma nave com muita coisa estranha dentro. 
 Perto a descobrir o segredo do universo, e dentro de uma nave um tanto bizarra, nós seguimos com nosso livro, nossa toalha e nossos amigos pelo universo.

"— Esse Deus põe uma macieira no meio de um jardim e diz "vocês façam o que vocês quiserem, ah, mas não comam a maçã". Surpresa surpresa, eles comem e ele pula de trás de uma moita gritando "Peguei vocês!". 
Não teria feito muita diferença se eles não tivessem comido.
— Por que não?
— Porque se você está lidando com alguém que tem o tipo da mentalidade de quem deixa um chapéu na calçada com um tijolo embaixo para os outros chutarem pode ter certeza que ele não vai desistir. No fim ele te pega."

Eu gostei bastante do livro, mas confesso que prefiro o primeiro. A narrativa mudou um pouco, está mais direcionada á um objetivo porém está mais louca e confusa. Ás vezes não entendi o que ele dizia , tudo bem que não prestei tanta atenção, mas mesmo assim estava confusa. 

" Meu antigo eu se preocupava. Tudo bem, até aqui tudo tranqs. O chato é que o antigo eu se preocupava tanto que entrou dentro de seu próprio cérebro, meu próprio cérebro, e bloqueou as partes que sabiam e que se preocupavam, porque, se eu soubesse e me preocupasse, não seria capaz de fazê-lo. Não seria capaz de ir em frente, me tornar presidente, e não seria capaz de roubar essa nave, que deve ser uma coisa realmente importante. Mas esse meu antigo ego se matou, não é, ao mudar meu cérebro? OK, essa foi a escolha dele. Agora este novo eu tem próprias escolhas a fazer, e por uma estranha coincidência parte dessas escolhas tem a ver com não saber e não me preocupar com essas coisas grandiosas, seja ela qual for. É isso que ele queria, foi isso que ele conseguiu. O único detalhe é que esse meu velho ego tentou manter-se no controle deixando ordens no parte do meu cérebro que ele bloqueou. Pois bem, eu não quero saber, e não quero ouvir essas ordens. Essa é minha escolha. Não vou servir de fantoche para ninguém, sobretudo não para mim mesmo! "
 O toque irônico, dando uma provocada na nossa sociedade, ainda está ali, apesar das situações não serem tão inusitadas. 
 Senti falta da presente marcante do desespero de Arthur Dent no primeiro livro, Marvin também é um personagem que poderia ser mais explorado, um robô depressivo , o que poderia ser mais cômico?
O livro é leve, rápido e bom, não caiu de nível e se manteve com a mesma nota do primeiro. 
 Não entre em pânico, pegue sua toalha e embarque no restaurante do fim do universo.

Até á próxima!!
BEIJOS! AMY XO

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